Elba Ramalho, de 73 anos, publicou em seu perfil no Instagram, na madrugada desta quinta-feira, 15, um esclarecimento oficial, após ser divulgado que ela é presidente de honra da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, também conhecida como Rede Colaborativa Brasil.
Para quem não sabe, a ONG, conforme consta na própria bio de seu perfil oficial na rede social, luta “em defesa da vida” e é contra o aborto.
O nome da cantora veterana, inclusive, foi mencionado em uma reportagem da “Intercept Brasil”, que relata um caso de uma menina de 13 anos que foi impedida de realizar o aborto após ser vítima de estupro e engravidar.
Porém, no Brasil, em casos de abuso sexual, como foi o caso da adolescente, a vítima pode interromper a gestação. De acordo com a reportagem, no entanto, a defesa da menina acredita que ONG teria auxiliado no processo que impediu a realização do procedimento.
Um ano depois, a menina estaria com sequelas emocionais e a mãe dela com dificuldades financeiras para cuidar do neto. A ONG, por sua vez, não teria prestado apoio à jovem após o aborto não acontecer. A matéria diz ainda que, além de ter Elba como presidente de honra, a ONG também é formada por médicos, militares e religiosos que possuem articulações com políticos que seriam contra o aborto legal.